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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Cabral repassa quase R$ 1 mi a Cavendish, dono da Delta, para realizar obras

 Cabral e Cavendish  torraram uma fábula de dinheiro com farra em Paris 

Considerada pela Justiça empresa inidônea, após ser descoberto o envolvimento da Delta Construções, do empresário Fernando Cavendish, em esquemas de licitações fraudulentas em vários órgãos públicos, a empresa continua faturando alto dos cofres do governo do Estado do Rio. Na última segunda-feira, a Delta acertou recebimento de R$ 712.002, 45 para realizar obras de água e esgoto em São Gonçalo, segundo publicou o site da revista Veja.
Às vésperas do carnaval, a Delta, que está encalacrada até o último fio de cabelo com escândalos financeiros, faturou do governo do Estado R$ 13 milhões. Desde que Sérgio Cabral foi empossado governador do Rio, a Delta Construções já recebeu mais de R$ 2 bilhões em contratos públicos no Rio de Janeiro. Deste montante, R$ 1,5 bilhão está relacionado a contratos celebrados desde 2007, quando  Cabral tomou posse para seu primeiro mandato, sendo R$ 230 milhões com dispensa de licitação.
Um CPI para investigar as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlos Cachoeira, com políticos e empresas que têm contratos com a administração pública, chegou às portas da Delta Construções, causando constrangimento ao governador Sérgio Cabral. As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público descobriram suspeitas de relações promíscuas entre Cachoeira e a empreiteira Delta, gigante da construção civil com obras contratadas, principalmente, por Sérgio Cabral.
No fim do mês de maio passado, a Justiça federal condenou Fernando Cavendish, junto com o ex-prefeito de Iguaba Grande Hugo Canellas a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, por desvio de verba destinada à despoluição da Lagoa de Araruama, na Região dos Lagos. A empresa  cobrou R$ 191 mil pelo serviço, apesar de o valor de mercado ser de R$ 14 mil.
O então diretor de Departamento do Meio Ambiente de Iguaba Grande, Alípio Villa Nova do Nascimento, e a então chefe de Divisão de Obras Públicas, Márcia Betânia da Silva, foram condenados a 1 ano e 11 meses de reclusão por falsidade ideológica por atestarem que 75% do projeto teria sido executado pela Delta quando, na verdade, apenas 14% do serviço havia sido realizado.
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